Love Is In The #FAIL

12 de Junho de 2007, meu primeiro dia dos namorados a dois. Até hoje primeiro e último. (risos)
Não sei por que estou contando isso aqui, mas tudo bem. Deve ser porque foi engraçado, deprimente e constrangedor.
Na época eu era loucamente apaixonada por uma criatura, meu primeiro (último) grande amor, se é que posso chamar assim... Mas estava de rolo com outro, que por incrível que pareça, era do mesmo círculo de amizades do que o dito cujo (sem citar nomes).
O moço morria de amores por mim, era todo apaixonado (não querendo ser convencida, mas nessa época despertava paixões), mas nos conhecíamos há pouco tempo e ele sabia que eu era completamente apaixonada pelo outro lá. Tá, chega de enrolar.
Lembro que nesse dia disse pra mãe que ia dormir na casa da minha amiga (sorry mãe, mas tu não entendia o que era “apenas ficar”) pra irmos a tal janta dos namorados. Ela estava namorando um amigo dele, aí iam se juntar pra fazer algo romântico – algo que detestava na época.
Chegando lá me deparo com o coitado, todo perfumado, sorriso de orelha à orelha, com um pacote de presente na mão. Eu só queria sair correndo dali. Primeiro porque não estava muito feliz, segundo porque eu nem tinha pensado em presente, afinal, não éramos nada. Apenas um “rolo” sem futuro.
Algumas horas se passaram, e chega o dito cujo no “jantar romântico”, pra que né, estragou completamente a minha noite (se é que era possível piorar), tava lá, sozinho de vela ainda e toda hora ficava jogando indiretas e me encarando, tudo bem, fiquei na minha, aguentando firme e forte.
Eis que chega uma hora da noite que o moço apaixonado me chama pro quarto pra conversar, eu me caguei de medo né hahah jovem e virgem, o que mais ia pensar?! Aí ele me fez sentar, pegou na minha mão, olhou nos meus olhos e disse (lembro até hoje, porque foi bem tenso) : “Eu sei que a gente tá junto há muito pouco tempo (tinha umas duas semanas, eu acho) e sei que tu gosta/gostava do fulano, mas eu gosto muito de ti... Sei que é cedo demais pra isso, mas então, quer namorar comigo?”. Só sei que eu me segurei muito pra não rir na cara do coitado, sério, me deu maior pena, ele ali todo cheio de amor pra dar, comprou presente e tudo... E eu com a cabeça (e ‘coração’ lá na sala). Lembro que respirei fundo e disse apenas: “Pois é, meio cedo mesmo, vamos esperar”. E dei uma risadinha de canto.

Cheguei na casa da minha amiga e fui abrir o tal presente, era um coração de pelúcia COM PÉS E QUE TINHA ALGO QUE NÃO LEMBRO ESCRITO. Pelo menos não eram flores, se fosse, teria sido bem pior.
FIM.
Esse foi o meu primeiro e último(até agora) dia dos namorados. Hahahah Ainda bem que nunca fui ligada nessas datas, se fosse, teria ficado traumatizada.

(Algum tempo depois dei essa pelúcia pra alguém, ninguém merece presente de ex).