2.5.13

as estrelas.

"Não dá pra escolher se você vai ou não vai se ferir neste mundo, meu velho, mas é possível escolher quem vai feri-lo. Eu aceito as minhas escolhas."
Acabo de ler "A culpa é das estrelas" e estou assim: "NOSSA!QUERO MAIS! NÃO PODE ACABAR!" E sim, acabou. Como tudo um dia acaba nessa vida. Como todo dia acaba. Há tempos não me emocionava tanto com um livro, rendeu mares de lágrimas. Bem simples, mas honesto, verdadeiro e tocante. Me fez refletir sobre diversos pontos e situações da vida. Não sei se foi bom ou ruim.
O lado bom: me fez perceber o quão frágeis somos. Não temos controle algum sob o destino e muito menos em relação aos nossos sentimentos.
Lado não tão bom assim: nunca terei um Augustus Waters em minha vida e muito menos terei três dias incríveis na Holanda.
E sobre a frase citada acima, concordo em número, gênero e grau. Não podemos escolher MESMO, acho que esse é o sentido de tudo. As coisas chegam de surpresa, tanto a felicidade quanto o sofrimento.
Imagina que droga seria se pudéssemos prever e evitar... (Não sou masoquista e também não gosto tanto assim de sofrer, apesar de estar acostumada a isso desde meu nascimento). A vida seria tão previsível, mais ainda.
Não daríamos tanto valor à felicidade sem conhecer o sofrimento. Conclusão que tive em relação ao livro também. Sabe, não tenho tanto medo assim de sofrer... É a vida! Temos que sentir todas as sensações possíveis, nos sentir vivos. Nos permitir. Não desistir no primeiro obstáculo que surge no caminho, não tenho medo. Não mais. Se tiver que sofrer por algum tempo pra mais tarde vir a recompensa, a felicidade. O.k. Vamos lá, estamos aí pra viver.
Eu aceito as condições que a vida impõe, mesmo que não tão contente assim. Aceito. Seguir. Enfrentar as ondas.
Sempre escrevendo coisas sem sentido pra ninguém ler.